Preenchimentos

A redução volumétrica das estruturas faciais (pele, gordura, músculos e ossos) faz parte do processo de envelhecimento. O preenchimento facial de algumas regiões pode restaurar sinais de juventude, atenuando sulcos, avolumando lábios e contornos faciais. Diversas substâncias podem ser utilizadas com este propósito. Algumas são absorvidas pelo organismo com o passar do tempo (ácido hialurônico e poli-L-lático), outras são permanentes (polimetil metacrilato – PMMA e Politetrafluoretileno – PTFE).

O PMMA pode provocar sérias reações inflamatórias na região onde foi injetado, mesmo anos após o procedimento. Seu uso tem sido condenado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Utilizamos apenas o ácido hialurônico em nossos pacientes. É uma substância já presente no organismo humano, que não provoca reações e é absorvida com o passar dos meses. Outro grande benefício é a possibilidade de dissolução da substância após a sua aplicação por uma enzima chamada hialuronidase, que possuímos no consultório. A hialuronidase dissolve o ácido hialurônico em questão de segundos sendo um poderoso aliado da segurança em procedimentos minimamente invasivos.

Com o padrão de preenchimento facial profundo e médio através do planejamento MD Codes (TM) conseguimos resgatar boa parte da volumetria facial da juventude, perdida com o passar dos anos. Quando usados isoladamente, são uma ótima solução para os pacientes que ainda não possuem uma indicação formal de um face lifting. A reposição de volume facial, entretanto, tem se tornado cada vez mais frequente como complementar à cirurgia de rejuvenescimento facial, quando damos preferência pela utilização de gordura retirada do próprio paciente.

Substâncias oriundas do próprio organismo (gordura, plasma rico em plaquetas) também são utilizadas. Durante a entrevista e exame clínico será discutida a melhor indicação de preenchimento facial para cada caso. As áreas mais comumente beneficiadas com estes procedimentos são os lábios, os sulcos naso-genianos e ao redor dos lábios, região malar (maçãs), mento (queixo) e mandíbula.

A anestesia é local e não requer internação.

 

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